DOLLS
O filme de Kitano são três histórias de amor que se entrecruzam, todas elas fatalistas, narradas muito livremente, com um formidável trabalho de cores e formas. É cinema de poesia. Uma das histórias, a do fã que se cega para poder encontrar uma cantora pop vitimada por um acidente, remete duplamente a Tanizaki. A idéia do admirador que se cega foi tirada de um outro de seus romances, e a forma com que Kitano encena a performance da cantora, como uma bonequinha à corda cujos gestos mecânicos são cegamente imitados pelos fãs, não deixa de remeter à crítica que Tanizaki fazia aos japoneses que aderiam aos valores ocidentais.
Dolls (Idem), Japão, 2002
Direção: Takeshi Kitano Com: Miho Kanno, Hidetoshi Nishijima
6 Comments:
A fotografia eh linda, e as historias sao tocantes. Se vc nao conhece a cultura japonesa, eh uma boa oportunidade de mergulhar nessa outra visao de amores platonicos e incondicionais.
A fotografia eh linda, e as historias sao tocantes. Se vc nao conhece a cultura japonesa, eh uma boa oportunidade de mergulhar nessa outra visao de amores platonicos e incondicionais.
shigeka, já tinha ido com a cara desse filme (mesmo sem ler a sinopse). agora, depois de ler o seu comentário eu quero muuuuito ver. afinal, eu adoro a cultura japonesa e amor platônico e incondicional é a minha cara né.
beijos.
Karina, espero que você não se identifique com os personagens... Adorei o filme, mas para mim foi mais "chocante" do que tocante. O amor pode ser uma prisão...
Ka,
O comentario acima é meu.
Alice
serio alice? tomara que eu nao me identifique entao. ai que medo!!!
obrigada! beijos.
Post a Comment
<< Home